sábado, 15 de julho de 2017

OS REVERENDÍSSIMOS ABADES PRESIDENTES DA CONGREGAÇÃO BENEDITINA BRASILEIRA



Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B 
(Monge Beneditino)
Salvador, Bahia 15 de julho de 2017

INTRODUÇÃO

Apesar dos nossos Mosteiros da Ordem de São Bento serem todos independentes, a cada três anos é eleito, pelo Capítulo Geral dos Abades, um Abade para presidir a Congregação Beneditina do Brasil que engloba vários Mosteiros em nosso país e um no exterior (Mosteiro de Santa Maria de Barbana - Itália). 


As Constituições da Congregação Beneditina do Brasil assim fala sobre a eleição do Abade Presidente: Como o nome indica, quem está à frente da Congregação, a preside e a governa, é o Abade Presidente, cujo múnus tem a duração de seis anos, podendo ser reeleito por período sucessivos de três anos (Constituições n. 226). E ainda: O Abade Presidente deve ser um dos Abades de regime ou então um monge sacerdote da Congregação, que seja professo solene ao menos a cinco anos, tenha no mínimo quarenta anos completos de idade, e possua as qualidades exigidas pelo cargo (Constituições n. 227). 

Para uma melhor compreensão, do nascimento da nossa (cf.) Congregação Beneditina Brasileira, é de grande importância sabermos quais são os primeiros Mosteiros Beneditinos fundados em nosso País. Já no século XVI temos em nossas terras (cf.)  quatro grandes Abadias. Hoje temos vários (cf.) Mosteiros da Congregação Beneditina, de monges e monjas. 

Minha intenção aqui é apresentar todos os nossos Reverendíssimos Abades Presidentes da Congregação Beneditina Brasileira, desde o seu primeiro Abade Presidente, o nosso Rev.mo Dom Gerardo van Caloen, O.S.B, (Co-restaurador da Congregação), que recebera o título de Arquiabade. No entanto este título de Arquiabade para os Presidentes da Congregação vigorou até o Rev.mo Dom Plácido Staeb, O.S.B, (+1965), Abade da Arquiabadia de São Sebastião da Bahia (Mosteiro de São Bento da Bahia).  Daí em diante os Abades que eram eleitos posteriormente foram chamados de Dom Abade Presidente ou Abade da Congregação e não de Arquiabade da Congregação porque esse título de Arquiabade só é divido ao Abade da Arquiabadia de São Sebastião da Bahia, mosteiro que deu origem a Congregação Beneditina do Brasil. 

Em virtude da morte do grande e Venerável Restaurador da Ordem de Nosso Pai São Bento no Brasil, o Nosso Muito Rev.mo Dom Frei Domingos da Transfiguração Machado O.S.B, no dia 1º de julho de 1908, que foi nomeado pelo Papa, Abade Geral da Ordem de São Bento no Brasil, o Rev.mo Dom Gerardo van Caloen, O.S.B foi nomeado Arquiabade da Congregação Beneditina Brasileira, no dia 06 de setembro de 1908. Portanto, ele foi o primeiro Abade Presidente da nossa Congregação Beneditina Brasileira. Pois antes o título dado era de Abade Geral. 

Sabe-se que o título de Arquiabade só é de direito ao Abade de uma Abadia que deu origem a uma Congregação como no caso do Mosteiro de São Sebastião da Bahia - Salvador. Por isso, chamamos o Mosteiro de São Bento na cidade de Salvador, de Arquiabadia de São Sebastião da Bahia, porque neste Arquicenóbio foi criada a Congregação Beneditina Brasileira, tendo como Geral o nosso muito Reverendíssimo Dom Frei Domingos da Transfiguração Machado O.S.B. Portanto, temos em todo mundo apenas 09 Arquiabadias. (cf.) As Arquiabadias no mundo e as Abadias no Brasil. 

Ao lerem os dados biográficos de cada um dos Abades, poderão perceber claramente as diferenças dos títulos de Arquiabade e de Abade Presidente, em uns e em outros. Portanto, para facilitar aos meus leitores, achei por bem colocar nas fotografias de cada um deles o título de Abade Presidente como os chamamos hoje. 

Também referente a Sagrada Ordem do Patriarca São Bento temos a Confederação da Ordem Beneditina que é composta por dezenove Congregações espalhadas por todo o mundo. Esta Confederação da nossa Ordem Beneditina foi fundada pelo Sumo Pontífice, o Venerável Papa Leão XIII, com o documento, Inæstimabilis unitatis, de 16 de setembro de 1894, onde o Papa dá um decreto relativo a Sede do Abade Primaz da Ordem de São Bento, criando assim a Confederação Beneditina, com Sede na Abadia de Sant'Anselmo em Roma. 

A todos uma boa leitura!

Dom Gilvan Francisco dos Santos, O.S.B


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TODOS OS REVERENDÍSSIMOS SENHORES ABADES PRESIDENTES
DA NOSSA CONGREGAÇÃO BENEDITINA BRASILEIRA 

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10º- Abade Presidente Dom Filipe (José Cláudio) da Silva, O.S.B
Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 17 de maio de 2014.  



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu em 05 de junho de 1962, no Estado Alagoas.

- Eleito Abade do Mosteiro de São Bento de Olinda em 22 de agosto de 2006. 

- LEMA ABACIAL: "Laetus domo Dei", (RB 31, 19).

- Nomeado pela Santa Sé Abade do Rio de Janeiro em 03 de novembro de 2012.

- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 17 de maio de 2014.

(DIRETÓRIO LITÚRGICO O.S.B).


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9º- Abade Presidente Dom Emanuel (Joaquim) d’Able do Amaral, O.S.B
Eleito Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 1º de maio de 2002 a 17 de maio de 2014.


DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu no Rio de Janeiro no Bairro de Santa Teresa a 13 de agosto de 1957.

- Entrou como postulante no Mosteiro de São Bento de São Paulo no dia 30 de janeiro de 1978, sendo Abade Dom Joaquim de Arruda Zamith.

- Recebeu o hábito de postulante no dia 4 de fevereiro de 1978.

- Entrou para o Noviciado no Capítulo do Mosteiro de São Bento de São Paulo, no dia 24 de junho de 1978, Solenidade de São João Batista, recebendo assim o hábito de noviço de Dom Abade Joaquim de Arruda Zamith, sendo assistentes Dom Martinho Jonhson e Dom Isidoro de Oliveira Preto.

- Fez a Profissão Temporária (Votos simples), no dia 29 de junho de 1980, Solenidade de São Pedro e São Paulo, na Basílica Abacial do Mosteiro de São Bento de São Paulo nas mãos de Dom Abade Joaquim de Arrruda Zamith.

- Fez a sua Profissão Solene (Votos Perpétuos), no dia 25 de novembro de 1984, Solenidade de Cristo Rei, no Santuário de Nossa Senhora de Vila Velha, Mãe da Divina Graça, juntamente com Dom André Martins e Dom Mateus de Salles Penteado, nas mãos de Dom Basílio Maria Penido, O.S.B, Abade de Olinda e Abade Presidente da Congregação Beneditina do Brasil.

- Eleito 79º Abade do Mosteiro da Bahia no dia 22 de junho de 1994, sendo instalado no dia 23 de junho de 1994 por Dom Basílio Penido, O.S.B, Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira.

LEMA ABACIAL: “Per ducatum evangelii” (Guiados pelo Evangelho).

- Recebeu a bênção abacial no dia 11 de setembro de 1994, na Catedral Primacial Basílica de São Salvador da Bahia do Cardeal Dom Frei Lucas Moreira Neves OP, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil.

- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira no dia 1º de maio de 2002 na cidade de Brasília.

- Reeleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 27 de abril de 2008.

- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira no dia 26 de agosto de 2021, pelo Capítulo Geral.  


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8º- Abade Presidente Dom Joaquim (Fábio) de Arruda Zamith, O.S.B
Eleito Abade Presidente em - 1996-2002.



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu em Campinas, Estado de São Paulo, em 28 de julho de 1924.
- Filho de Uberto Alexandre Siqueira Zamith e de Colatina de Azevedo Arruda.
- Foi Batizado em 24 de junho de 1925, na Matriz de São Geraldo, pelo Coadjutor Pe. José Luis de Godoy Cremer.
- Crismado em 10 de outubro de 1937 na Capela do Ginásio de São Bento de São Paulo pelo Bispo auxiliar da Diocese de Paulista, D. José Gaspar de Afonso e Silva.
- Fez seus estudos ginasiais no “Externato Assis Pacheco” e no Ginásio de São Bento de São Paulo.
- Recebeu o hábito em 19 de fevereiro de 1944 no Mosteiro de São Bento de São Paulo.
- Noviciado em 17 de março de 1944.
- Profissão em 21 de março de 1945.
- 1ª tonsura em 10 de março de 1948.
- Ost / Lect. em  12 de março  de 1948.
- Exc / Acol. a 29 de março de 1948.
- Subdiaconado em 18 de setembro de 1948 pelo Bispo axiliar de São Paulo, D. Paulo Rolim Loreiro.
-Diaconado em 08 de dezembro de 1949 por D. Orlando Chaves SDB, 7º Bispo de Corumbá.
- Ordenado sacerdote em 23 de dezembro de 1950 por D. Antônio Maria Alves de Siqueira, Bispo auxiliar de São Paulo.
- Estudou no Ateneu Pontifício de Santo Anselmo em Roma: 1951-1955.
- Doutor em filosofia.
Tese doutiral: “De scientia Divina sec. S. Bonaventuram et S. Thomam in commentariis in libros sententiarum” 
De regresso ao Brasil, lecionou Cultura Religiosa e Psicologia Filosófica na Faculdade de Filosofia de São Bento, da Pontifícia Universidade Católica.
- Cargos no Mosteiro de São Paulo:
Zelador de noviços 1956.
Mestre de noviços 1959-1969.
Prior do Mosteiro: setembro de 1968.
- Eleito 65º Abade do Mosteiro em 10 de janeiro de 1974.
- LEMA ABACIAL: “Ut vivamus per Eum”.
-Bênção abacial em 25 de janeiro de 1974 na Basílica de São Bento de São Paulo por D. Frei Paulo Evaristo Arns, OFM, Arcebispo de São Paulo e Cardeal da SIR.
Assitentes: D. Gabriel Weigert O.S.B e D. Norberto Antunes Vieira O.S.B.
- Publicou a Revista “Cadernos Beneditinos”.
- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 1996-2002
- Faleceu em em 10 de novembro de 2014.
(ENDRES, 1976, p. 272).


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7º- Abade Presidente Dom Basílio (José Maria) Penido Filho, O.S.B
Eleito Abade Presidente em - 1972-1996.



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu na Cidade do Rio de Janeiro a 1º de julho de 1914.
- Filho do Almirante José Maria Penido e de Elvira de Couto Maria Penido.
- Foi Batizado em 06 de setembro de 1914.
- Crismado a 18 de maio de 1917.
- 1ª Comunhão em 18 de maio de 1922.
- Formação no Colégio Saint Croix em Paris de 1921-1922.
- Curso primário em casa: 1922-1923.
- Curso secundário no Externato de Santo Inácio no Rio de Janeiro: 1924-1929.
- Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro: 1930-1935.
- Ingressou na Ordem de São Bento No Mosteiro do Rio de Janeiro a 07 de dezembro de 1935.
- Tomada de hábito a 14 de dezembro de 1935.
- Noviciado a 20 de março de 1937.
- Profissão em 21 de março de 1939.
- 1ª tonsura em 1º de fevereiro de 1939.
- Ost / Lect. em  02 de fevereiro  de 1939.
- Exc / Acol. a 17 de dezembro de 1938.
- Subdiaconado em 30 de março de 1941 em Três Poços, pelo Arquiabade D. Lourenço Zeller.
- Diaconado em 30 de novembro de 1941 no mesmo lugar pelo Núncio Apostólico Aloísio Macella.
- Ordenado sacerdote em 19 de dezembro de 1942 no Mosteiro do Rio pelo mesmo Núncio Apostólico.
- Cargos: Reitor do Colégio de São Bento: 1947-1954.
Diretor da Lumen Christi: 1943-1945.
Intencionário: 1943-1946.
Emfermeiro: 1955-1956.
Zelador dos noviços: 1955-1959.
- Nomeado Abade Coadjutor de D. Bonifácio Jansen, Abade de Olinda, cum succ. em 25 de novembro de 1961.
- LEMA ABACIAL: “Christo nihil praeponere”.
- 75º- Abade do Mosteiro de Olinda: em 14 de março de 1964.
- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 11 de abril de 1972.
- Faleceu em 02 junho de 2003 aos 88 anos de idade no Mosteiro do Rio de Janeiro.
(ENDRES, 1976, p. 157).


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6º- Abade Presidente Dom Tito (Emygdio) Mário Marchese, O.S.B
Eleito Abade Presidente em - 1966-1972.



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu na Cidade de São Paulo a 19 de maio de 1920.
- Filho de Emygdio Marchese e de Haydee Gambini.
- Batizado em a 25 de setembro de 1921 na Matriz de Nossa Senhora Auxiliadora, em São Paulo, pelo Pe. Jerônimo Migliarina.
- Crismado no ano 1922.
- Fez estudos primários no Instituto Dom Bosco, e os secundários no Ginásio paulistano.
- Cursou a Faculdade de Direito na Universidade de São Paulo de 1938 a1943, onde se diplomou Bacharel em Direito.
- Advogado da Associação Comercial de São Paulo: 1945-1948.
- Ingressou na Ordem de São Bento no Mosteiro de sua cidade na natal a 27 de dezembro de 1948.
- Fez o noviciado em 06 de fevereiro de 1949.
- Professou em 10 de fevereiro de 1949.
- 1ª tonsura em 23 de fevereiro de 1952 pelo Abade D. Paulo Marcondes Pedrosa.
- Ost / Lect. Em 06 de julho de 1952 item
- Exc / Acol. em 14 de julho de 1952 item
- Fez o curso de Filosofia na Escola Filosófica do Mosteiro de São Bento, São Paulo de 1950-1951. E de Teologia, na Casa de Estudos da Congregação Beneditina Brasileira no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro de 1952-1954.
- Subdiaconado em 28 de fevereiro de 1953.
- Diaconado em 19 de dezembro de 1953 por D. Paulo Rolim Loureiro, na Basílica de São Bento, São Paulo.
- Ordenado sacerdote na Basílica de Nossa Senhora do Carmo, em São Paulo, por D. Frei Eliseu van der Weijer, Administrador Apostólico da Prelazia de Paracatú.
-A 05 de outubro de 1954 seguiu para Roma, indo completar o 4º ano de teologia no Ateneu Pontifício de Santo Anselmo.
- Frequentou o curso de Direito no Ateneu Pontifício Lateranense de 1954-1957.
- Defendeu a tese: “A Igreja perante a Constituição Brasileira”, recebendo o grau de Doutor “utriusque juris” em 07 de novembro de 1957.
- De regresso ao Brasil, a 28 de julho de 1957, foi nomeado Professor no Instituto de Pastoral da Conferência dos Religiosos do Brasil, em São Paulo.
- Cargos no Mosteiro: Celereiro de 03 de janeiro de 1961 a 19 de maio de 1962.
- Prior 02 de janeiro de 1962 a 19 de maio de 1962.
- Eleito 64º Abade do Mosteiro em 19 de maio de 1962.
- LEMA ABACIAL: “Plenitudo legis, dilectio” (Rm 13, 10).
- Bênção abacial a 29 de junho de 1962 na Basílica de São Bento, por D. Antônio Maria Alves Siqueira, Bispo auxiliar de São Paulo, tendo como assistentes: D. Plácido Staeb, Arquiabade, D. Basílio Penido, Abade do Mosteiro de Olinda.
- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira de 28 de março de 1966 a 11 de abril de 1972.
- Resignou ao cargo de Abade em 09 de dezembro de 1973.
- Faleceu em 02 de maio de 1976 aos 56 anos de idade.
 (ENDRES, 1976, p. 427).


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5º- Abade Presidente Dom Plácido (Tadeu) Staeb, O.S.B  
Eleito Abade Presidente em - 1945-1965.



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu em Faulherrenhof, Município de Dewangen, Diocese de Rotenburg, Württenberg, Alemanha, a 19 de julho de 1887.
- Filho de Tadeu Staeb e de Rosina Ebert.
- Batizado a 27 de julho de 1887 pelo coadjutor da freguesia de Dewangen, Geisinger.
- Fez 1ª Comunhão a: 17 de abril de 1898.
- Foi Crismado em 5 de maio de 1898 pelo Bispo diocesano D. Guilherme von Reiser.
- Depois de seus estudos elementares foi escrivão na Prefeitura de Dewangen.
- Entrou como postulante para o Mosteiro de Santa Cruz, Ceará, na Abadia de Santo André, na Bélgica, no ano de 1913.
- Embarcou para o Brasil com o grupo chefiado por D. Romualdo Simmeth, ao tempo, noviço, no vapor “Paranaguá” a 15 agosto de 1913, chegando ao Mosteiro de Santa Cruz de Quixadá a 15 de setembro.
- Recebeu o hábito em 19 de setembro de 1913.
- Noviciado em 29 de agosto de 1914.
- Profissão em 14 de setembro de 1915 – Solene em 05 de outubro de 1918.
- Transferido para o Mosteiro de São Sebastião do Salvador, chegou a 2 de de outubro de 1915.
- 1ª tonsura a 09 de julho de 1916 por Dom Ruperto Rudolf, Abade do Mosteiro de Santa Cruz.
- Recebeu as Ordens Menores a 03 de dezembro de 1916 do mesmo Prelado.
- Subdiaconado a 17 de julho de 1920 por D. Jerônimo Tomé da Silva, Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil.
- Diaconado a 21 de novembro de 1920 pelo mesmo Arcebispo na Igreja de Santa Teresa.
- Transferiu sua estabilidade para o Mosteiro do Salvador a 13 de abril de 1921.
- Ordenado sacerdote em 24 de abril de 1921 pelo mesmo Arcebispo na antiga Catedral do Salvador.
- Sub-prior do Mosteiro em 1924-1930.
- Auxiliar do celereiro – Prefeito de cosinha – Celereiro.
- Eleito Abade do Mosteiro do Salvador em 1º de janeiro de 1930.
- LEMA ABACIAL: “In Domino Confido”.
- Bênção abacial em 30 de março de 1930 por D. Augusto Álvaro da Silva, Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, com assistência dos Abades: D. Domingos de Silos Schelhorn, Abade do Mosteiro de São Paulo e D. Crisóstomo de Saegher, Abade administrador do Mosteiro do Rio de Janeiro.
- Foi naturalizado brasileiro em a 12 de novembro de 1934.
- Eleito Abade Presidente da Congregação Beneditina Brasileira em 30 de outubro de 1945.
- Reeleito em 10 de outubro de 1957.
- Padre Conciliar do Concílio Vaticano II, participando de suas sessões nos anos de 1962 e 1964.
- Publicou: LIVRO VELHO do Tombo do Mosteiro de São Bento da Cidade do Salvador. Bahia – Brasil MCMXLV.
- Fraturou a perna esqueda em 02 de janeiro de 1965.
- Faleceu no Hospital São Rafael do Salvador, Bahia, em 06 de agosto de 1965 aos 78 anos de idade.
(ENDRES, 1976, p. 403).


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4º- Abade Presidente Dom Lourenço (Carlos) Zeller, O.S.B 
Eleito Abade Presidente em - 1938-1945.



DADOS BIOGRÁFICOS
Dom Lourenço Zeller era filho de Augusto Zeller e de sua esposa Josefina Heudolf. Ambos católicos da gema.

Nasceu a 13 de julho de 1873, em Riedlingen (Württemberg-Alemanha), no Danúbio; recebeu no batismo o nome de Carlos.
Recebeu o Santo Sacramento do Crisma, das mãos do Bispo Hefele, no dia 13 de julho de 1885 e fez a Primeira Comunhão no dia 02 de maio do ano seguinte.

Em setembro de 1888, entrou para a escola dos Oblatos da Congregação de Beuron, que naquele tempo funcionava em Seckau (Steiermark-Ástria).

Em outubro de 1892, foi recebido no noviciado canônico, sendo seu Mestre de noviços o Pe. D. Wilibrordo Benzler, mais tarde Bispo de Metz (Lorena), recebendo o nome monástico de Lourenço. Uma grave doença de estômago forçou-o a abandonar a vida monástica. Dois anos mais tarde tentou outra vez ingressar na Ordem, tendo sido recebido na Abadia de Seckau, onde a 10 de setembro de 1895 fez seus votos perpétuos.

Em seguida, dedicou-se ao estudo da Filosofia, sob a direção do célebre filósofo Dom José Gredt, O.S.B, e no ano de 1896, começou o curso de Teologia, no Colégio de Santo Anselmo, Roma, tendo como Mestre o grande teólogo Pe. Lourenço Jansen. No sábado santo, 1º de abril de 1899, foi-lhe conferida a Ordem do Prebiterato. Em junho de 1900, recebeu o grau de doutor em Teologia.

Logo em seguida ensinou filosofia aos clérigos da Abadia de Seckau e matemática na Escola de oblatos da mesma Abadia. Já noa ano seguinte, foi chamado à Roma para ensinar, no Anselmiano, o pequeno curso de filosogia.

No ano de 1907, foi promovido “Examinator cleri Romani”, cabendo-lhe a tarefa de examinar em dogmática, todas as quartas-feira, no Vigariado de Roma, candidatos ao sacerdócio.

No dia 09 de outubro de 1908, foi eleito Abade de Seckau, recebendo a Bênção abacial no dia 18, festa de São Lucas, sendo assistentes os Abades Rafael Molitor de São José de Gerleve e Albino Schachleitner de Emaus, Praga.

No ano de 1913, foi nomeado Visitador Apostólico da Congregação Beneditina Brasileira; e no ano de 1915, Administrador Apostólico das Abadias do Rio de Janeiro e Salvador da Bahia.

Em 1920, renunciou em Roma ao cargo de Administrador Apostólico da Congregação Beneditina Brasileira.

Dois anos depois, a 18 de abril de 1922, o Papa Pio XI restabeleceu por Breve Apostólico a secular Abadia de São Matias em Tréveris, nomeando D. Lourenço Admisnistrador Apostólico da mesma. Em agosto de 1925, renunciou à Abadia de Seckau, sendo a 08 de setembro constituido Abade de São Matias de Tréveris.

Em julho de 1928, foi nomeado, juntamente com o Abade Simon Landesdorfer de Scheyern, visitador da Congregação Austríaca e Delegado Apostólico da mesma Congregação, juntamente com seu colega, o Abade Landesdorfer, no ano de 1931.

No ano seguinte, foi novamente nomeado Visitador Apostólico da Congregação Beneditina Brasileira, que, a 19 de dezembro de 1938, o elegeu Arquiabade da Congregação Beneditina.

A 07 de janeiro de 1939, o Papa Pio XI nomeou-o Bispo titular de Doriléa, em em reconhecimento ao grande número de seus trabalhos Apostólicos, recebendo a Sagração Episcopal, no dia 05 de fevereiro, na Basílica de São Matias de Téveris.

No mesmo mês embarcou para o Brasil, estabelecendo sua residência na casa de estudos de então Três Poços, onde lecionou dogma e, temporariamente, também liturgia e ascética.

Cuidado especial mereceu-lhe a Missão do Rio Branco, trabalhando para que este território missionário fosse elevado a Prelazia Apostólica independente.

Fundou em Buenos Aires, nova Abadia de monjas Beneditinas, filha da Abadia de Santa Maria em São Paulo.

Visitou o território da Missão do Rio Branco, no ano de 1944. Encontrando-se, já de volta no Palácio do Arcebispo, D. Mário de Miranda Villas-Boas, de Belém do Pará, surpreendeu-o a morte, entregando sua alma a Deus, no dia 1º de setembro de 1945, na idade de 72 anos de idade, 49 de profissão, 45 de sacerdócio e 6 de episcopado.

Seus restos mortais foram transladados para o Mosteiro do Rio de Janeiro e enterrado no claustro do mosteiro, rezando o epitáfio o seguinte:

DOM
HIC JACET VIR ANIMO FORTIS D. LAURENTIUS ZELLER
EPISCOPUS TITULARIS DORYLAENSIS
CONGREGATIONIS BENEDICTINAE BRASILIENSIS ARCHIABBAS
BVUM SECCOVIENSIS ATIQUE S. MATHIAE A PUD TREVEROS QUONDAM PRAESUL
APOSTOLICAE SEDIS LEGATIONIBUS ADDICTISSIMUS
VISITAT IONUMQUE LABORIBUS QUATUOR PER LUSTRA IN OMNIBUS
BRASILIAE COENOBIIS SOLLICITE IMPENSUS
QUEM DOMINUS AUREUM MONACHATUS GRATIAE JUBILAEUM JAMJAM CELEBRATURUS
IN QUARTA NOCTIS VIGILIA FURTIM ADVENIENS
APUDE BETHLEHEM PARAENSEM PEREGREM ATQUE FIDELEM INVENIT
KALENDIS SEPTEMBRIS A D MXMXLV AET. LXXII SAC XLV EPPS VI
REUIESCAT IN PACE

 (ENDRES, 1976, p. 33).


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3º- Abade Presidente Dom Pedro Eggerath, O.S.B
Eleito Abade Presidente em - 1923-1929.



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu na cidade de Erkelenz, Arquidiocese de Colônia, Alemanha, a 26 de janeiro de 1880.
- Filho de Pedro Eggerath e de Bárbara Phippen.
- Ingressou na Ordem de São Bento como Oblato no Mosteiro de Maredsous, Bélgica.
- Veio com o primeiro grupo dos Padres Restauradores da Ordem no Brasil para o Mosteiro de Olinda, Pernambuco em 17 de agosto de 1895.
- Recebeu o hábito em 15 de janeiro de 1896.
- Noviciado em 08 de abril de 1897.
- Professou em 10 de abril de 1898, solenimente em São Paulo a 06 de junho de 1902.
- Foi professor de português no Mosteiro de Santo André-les-Bruges a 04 de dezembro de 1899.
- Destinado para o Mosteiro de São Paulo, embarcou em Hamburgo no transatlântico “Pernambuco”  a 23 de novembro de 1900, chegando a São Paulo a 28-12.
- 1ª tonsura e OM a 08 de junho de 1902.
- Subdiaconado e Diaconado a 26 de julho de 1902 pelo Núncio Apostólico Msgr José Macchi.
- Presbiterado a 24 de agosto de 1902 por Dom Joaquim Arcoverde, Arcebispo do rio de Janeiro.
- Professor do ginásio de São Bento de São Paulo em 1903-1915.
- Reitor do ginásio em 03 de outubro de 1906.
- Prior-Administrador do Mosteiro do Rio em 25 de março de 1915.
- Eleito Abade do Mosteiro a 14 de outubro de 1915.
- Lema abacial: “In te confido”.
- Bênção abacial no Mosteiro de São Bento do Rio a 13 de fevereiro de 1916 pelo Cardeal Arcoverde.
- 2 Prelado da Missão do Rio Branco pela Bula Pontifícia de: 15 de maio de 1921.
- Eleito 3º Arquiabade da Congregação Beneditina Brasileira a 27 de julho de 1923.
- Renunciou aos cargos de Abade, Arquiabade e Prelado do Rio Branco em julho de 1929.
- Capelão das Irmãs Beneditinas de Santa Líoba em Günterstal-Friburgo, Baden: 1930-1935.
- Capelão das mesmas religiosas em Namur, Bélgica: 1935-1947.
- Faleceu em Namur em 10 de novembro de 1947.

Enérgico, paciente, caridoso e amadurecido pelo fogo do sofrimento. Profundamente humilde aceitou resignado a renúncia aos seus cargos e honras de Abade e Arquiabade, retirando-se para a Alemanha como simples capelão das Irmãs Beneditinas em Günterstal, mais tarde em Namur; viveu com austeridade, praticando a penitência em grau pouco vulgar. Simplicidade, retidão, temor de Deus, singeleza, modéstia e pobreza eram a característica de sua vida até a morte (ENDRES, 1976, p. 391).

(ENDRES, 1976, p. 391).


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2º- Abade Presidente Dom José de Santa Escolástica Faria, O.S.B
Eleito Abade Presidente em - 1918-1923.



DADOS BIOGRÁFICOS
- Nasceu em Morrestes, Estado do Paraná, á 15 de outubro de 1850.
- Filho de José Tomás de Faria Junior e de Ana Pinheiro.
- Batizado na Matriz da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá pelo Coadjutor Domingos Leite de Mesquita a 07 de abril de 1851.
- Ingressou no Mosteiro do Rio de Janeiro como corista: 1866-1869.
- Mandado para Roma, para o Mosteiro de São Paulo Fora dos Muros em abril de 1870, sendo acompanhado por Frei João de Santa Gertrudes Leite Amorim.
- Noviciado em 09 de julho de 1870.
- Professou em 16 de julho de 1871.
- Ordenado sacerdote em 18 de agosto de 1875.
- No Mosteiro de São Martinho de Cucujães, onde Frei de Santa Gertrudes Leite de Amorim havia restaurado a vida beneditina em Portugal: 1876-1910.
- Reitor e professor no colégio dos Padres Beneditinos portugueses em Cucujães.
- Voltou para o Brasil em novembro de 1910.
- Transferiu sua estabilidade para o Mosteiro do Rio de Janeiro a 18 de janeiro de 1911.
- Eleito 2º Arquiabade da Congregação Beneditina Brasileira a 07 de julho de 1918. Para o efeito civil a 15 de outubro de 1920.
- Bênção abacial no Mosteiro de São Bento de São Paulo a 24 de junho de 1921.
- Faleceu no Alto da Boa Vista no Rio de Janeiro em 1º de maio de 1923.
- Seu corpo está sepultado no claustro do Mosteiro do Rio de Janeiro.
(ENDRES, 1976, p. 293).


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1º- Abade Presidente Dom Gerardo (José) van Caloen, O.S.B
(Co-restaurador da Congregação Beneditina Brasileira) (Bispo titular de Focéia) Eleito Abade Presidente em - 1908-1913.



DADOS BIOGRÁFICOS
Nasceu em Bruges (Bélgica), a 12 de março de 1853, sendo-lhe conferido ainda no mesmo dia o santo batismo por seu tio paterno, o Padre Luis van Caloen, Sj, recebendo o nome de José.

Foram seus pais:
O Barão Carlos van Caloen, Senador por Bruges durante 30 anos e a Condessa Savina de Gourcy-Serainchamps, pessoa verdadeiramente notável por sua inteligência e fina educação, seu coração de ouro e, sobretudo, por sua piedade e grande fé, predicados que chamaram a atenção de todos os que dela se aproximaram.

A 07 de abril de 1864, recebeu a sua primeira Comunhão na Paróquia de Lophem; e a 11 de maio do mesmo ano, o Sacramento do Crisma.

Em outubro de 1865, começou os estudos de humanidades na casa paterna, sob a direção do Abbé Lefèvre, sacerdote muito culto da Diocese de Amiens, que foi seu preceptor durante 6 anos. Acabados os estudos, foi-lhe facultada uma viagem à Terra Santa. Ali, no Monte Carmelo, aos pés da Santíssima Virgem, fez o voto de fazer-se monge beneditino.

De volta da Terra Santa, esteve em Roma, onde foi recebido em audiência particular pelo Santo Padre Pio IX.

Depois visitou as Abadias beneditinas de Solesmes e Beuron. Foi nesta última que decidiu entrar para a congregação de Beuron, a qual acabava de fazer uma fundação na sua Pátria, em Maredsous.

Nas primeiras vésperas da festa de São Martinho, Padroeiro da Congregação Beuronense, foi admitido na Ordem; recebeu o santo hábito de Nosso Glorioso Patriarca São Bento, na véspera do dia da Ascensão do Senhor, 21 de maio de 1873. Entrando no noviciado canônico, foi colocado sob a proteção particular de São Gerardo de Brongne, grande Abade flamengo e restaurador da disciplina monástica (959). Professou no ano seguinte, no dia 25 de maio, emitindo seu voto de estabilidade para o Mosteiro de Maredsous sendo assim o primeiro monge desta nova fundação para onde logo o mandaram. Aí, foi ordenado sacerdote no dia 23 de dezembro de 1876 e, neste mesmo dia também, nomeado Prior e Mestre de noviços.
Logo começou a dedicar-se ao apostolado da pena. A primeira publicação, verdadeiramente beneditina, foi o “Missel des fidèles”, tornando-se então o precursor do movimento litúrgico na Bélgica. Seguiu-se a fundação do “Mesages des fidèles” que começou a aparecer desde o ano de 1884 e que se chamaria mais tarde “Revue Bénédictine”, revista que é, ainda hoje, de grande conceito.

No dia 3 de novembro de 1881, foi nomeado Reitor da Escola Abacial de Maredsous, que dirigiu até outubro de 1886, quando seu precário estado de saúde obrigou-o a abandonar este trabalho e descansar.

Os seus superiores mandaram-no então para Roma, ondo teve ocasião de entrar em contato com o mundo eclesiástico romano e cooperar na abertura do Colégio de Santo Anselmo.

Neste tempo foi professor de liturgia e prefeito dos clérigos do Anselmiano. Sendo nomeado procurador da Congregação de Beuron junto à Santa Sé, ocupou este cargo durante os anos de 1886-1889.

Nestes mesmos anos, dedicou-se também à obra da união da Igreja Oriental a Roma, obra esta, muito cara ao Papa Leão XIII (cfr. Miguel E. Scherer, Historische Tatsachen zum Karakterbild des P. Gerard van Caloen OSB., ms).

A 29 de agosto de 1893, foi enviado por Leão XIII ao Brasil, para dirigir a restauração da Congregação Beneditina Brasileira.

A 20 de maio de 1896, foi eleito Abade do Mosteiro de Olinda. No dia 21 de março de 1900, festa do glorioso Pai São Bento, recebeu juntamento com o Venerando Abade Geral, Dom Domingos da Transfiguração Machado, a bênção abacial dada pelo Arcebispo Primaz de Salvador da Bahia, D. Jerônimo Tomé da Silva, na Igreja do Mosteiro desta cidade.

No mesmo ano, fundou os fundamentos do Mosteiro de Santa Cruz do Quixadá (Ceará), que foi elevado à categoria de Abadia a 14 de setembro de 1903, recebendo, a 18 de agosto de 1911, na grande figura de monge de alto quilate, que era D. Ruperto Rudolf, o seu primeiro e último Abade, pois no ano de 1921 desapareceu esta fundação.

A 28 de fevereiro de 1905, a Santa Sé transferiu D. Gerardo, de Olinda para o Rio de Janeiro, nomeando-o no ano seguinte, a 12 de março, Bispo Titular de Focéia, ficando ao mesmo tempo Abade do Mosteiro do Rio de Janeiro e Vigário Geral da Congregação Beneditina. Já a 06 de março de 1897, tinha-se naturalizado brasileiro.

Pelo Decreto Consistorial de 13 de dezembro de 1907, a Abadia de São Bento do Rio de Janeiro foi erigida em Abadia Nullius com a região do Rio Branco como Prelazia. O Breve designou D. Gerardo van Caloen primeiro Titular desta Abadia Nullius.

Como, em virtude da morte de Dom Frei Domingos da Transfiguração Machado, ficasse a Congregação acéfala, D. Gerardo foi nomeado Arquiabade da Congregação Beneditina Brasileira, no dia 06 de setembro de 1908.

A 06 de março de 1915, vui-se entretanto, forçado a renunciar, em Roma, a todos os seus cargos, legalizando sua renúncia no foro civil brasileiro perante o Capítulo Geral, que nos dias 09 e 10 de julho teve lugar na Abadia do Rio de Janeiro, sob a presidência do Administrador Apostólico para a Abadia Nullius e o território do Rio Branco, D. Lourenço Zeller, Abade de Seckau, na Áustria. Este nomeou-o em novembro, Vigário Geral e seu lugar-tenente na Missão.

D. Gerardo seguiu para a Missão por ele fundada, donde voltou, a 29 de agosto de 1918, para o Rio de Janeiro, com a saúde seriamente abalada.

Voltou definitivamente a sua terra natal, a 31 de maio de 1919. Em novembro deste mesmo ano de 1919, estabeleceu-se no Cap d’Antibes perto de Niça ao sul da França, fundado ali as Obras da União da Igreja Oriental à Igreja de Roma, plano que já tinha concebido durante os anos que passou em Roma.

Ali construiu uma Igreja, abril escolas e fundou a revista “Union”, órgão de propaganda da união de todos os corações no amor de Cristo.

Faleceu em Cap d’Antibes, a 16 de janeiro de 1932. Seu corpo foi transportado para a Abadia Santo André na Bélgica, onde espera a ressurreição eterna.
(ENDRES, 1976, p. 31).


REFERÊNCIAS

ENDRES, Lohr José. Catálogo dos Bispos- Gerais-Provinciais-Abades e mais cargos da Ordem de São Bento do Brasil 1582-1975. – Salvador – BA: Editora Beneditina Ltda, 1976. 



Ut In Omnibus Glorificetur Deus (RB 57,9)

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